O sofrimento é um companheiro de viagem em nossa jornada rumo à ascensão do espírito. É um constante estímulo a que cresçamos cada vez mais para que assim nos tornemos realmente felizes. Porém, a forma como encaramos as dores que constantemente nos visitam pode indicar o quanto estamos distantes, ou não, da verdadeira e legítima ventura. Se estamos a todo tempo procurando culpados pelos infortúnios em nossa vida, se nos revoltamos contra DEUS pela necessária tribulação que enfrentamos, se transferimos para outras pessoas as iniciativas que devem ser nossas para a resolução de alguma problemática existencial, se, enfim, não compreendemos que somos, em função de nossa conduta, os responsáveis por nossa própria desgraça, não estaremos tomando a direção certa nesta caminhada que todos fazemos em direção à felicidade.
O ínclito Carl Gustav Jung asseverou que não seria possível chegar à iluminação sem antes reconhecer as próprias trevas interiores. Esforcemo-nos então nesta delicada e fundamental tarefa do auto conhecimento para que possamos nos candidatar ao almejado posto de indivíduos felizes, realmente felizes.
Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico em 21 de Março de 2010.
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