Por Sergio Santana
“A confissão para os católicos; a consulta aos gurus e avatares, para os orientalistas; a procura de terapeutas e conselheiros, para os que adotam uma abordagem mais ecumênica, moderna e lúcida constituíram sempre uma das bases precípuas da Espiritualidade legítima na Terra.”
Vamos ao médico com o intuito de preservar a saúde física, motivados pela preocupação em debelar qualquer problema em nosso organismo. Nesse estado de espírito, não nos aborrecemos com o que o profissional da medicina venha a nos dizer. Não consideramos ofensivo se ele relata com detalhes as deficiências orgânicas que portamos naquele momento, pelo contrário, até ficamos agradecidos e satisfeitos, afinal, está nos ajudando a nos livrar de algo indesejável: a enfermidade.
Por outro lado, não é raro alguém se incomodar, ou mesmo se ofender, com o que ouve a respeito de suas enfermidades psicológicas ou morais. Relutam em aceitar, consideram-se injustiçadas, recorrem a todo tipo de racionalização para não enfrentar a parte pior de si mesmas. E por adotar tal postura imatura, eis o grande prejuízo: defenestram grandes oportunidades de tratarem suas chagas e tornarem-se mais saudáveis, em amplo sentido.
Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico,
em 17 de abril de 2016.
(*) Trecho de “Carta ao devoto orgulhoso – O perigo do farisaísmo assassino, anticrístico e genocida”.
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Temístocles
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