Por Sergio Santana
Seja assertivo,
resolutivo e prático. Use a energia da indignação para corrigir algo que
precise de reparação, mas jamais se confie a estados habituais de raiva ou
mesmo de mágoa, que a mascara. (*)
A raiva é vista, muitas
vezes, como algo negativo, um destempero emocional. Não senti-la, segundo
alguns, representa elevado estágio evolutivo, uma característica das almas em adiantado
processo de sublimação. Será mesmo? A fala sempre mansa e o semblante
inalterado são realmente requisitos para quem se mostra em alto grau de
transcendência? Tentaremos responder com mais perguntas: como se mostrava Jesus
ao repreender os fariseus? Que feição assumia o Mestre dos mestres ao revirar
as bancas do templo com o chicote na mão?
A raiva nos fornece o
combustível necessário para agirmos com firmeza em dada situação. Naturalmente
que não devemos nos notar enraivecidos a todo tempo, mas a ação enérgica, em
medida justa e nos momentos oportunos, pode ser a tábua de salvação para muitos
que se encontram cegos e surdos aos alertas mais brandos. Para ilustrarmos um
pouco mais essa nossa reflexão, recorreremos a uma pergunta final: quantas
vezes não fomos salvos de rotas desastrosas graças à abençoada raiva de nossos
pais?
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia
Veja também a versão em videomensagem
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