“Pais e mães
às vezes falam em deserdar filhos(as), e não se dão conta de que podem estar
desertando de seus deveres… ou podem ter desertado, no correr de anos
sucessivos, de suas responsabilidades sagradas perante aqueles(as) que lhes
foram confiados(as) à educação e cuidados, desde o berço, pela Própria
Divindade...”
Trecho de “Deserdar
ou desertar”
Benjamin Teixeira de Aguiar pelo Espírito Temístocles
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Seriíssimo encargo
por Sergio Santana
Muito se fala sobre o respeito que os(as) filhos(as) devem a
pais e mães. E quanto ao inverso? Estão mães e pais desobrigados(as) de
respeitarem seus(suas) filhos(as)? Certamente que não. Não se comenta acerca de
tal dever por se tratar de algo óbvio. Os próprios instintos, inclusive, se
encarregam de mobilizar o genitor e a genitora nesse sentido. Mas, não será
verdade que o poder conferido pela parentalidade tem levado muitas pessoas a se
comportarem de modo injusto e mesmo perverso na relação com seus rebentos?
Meditemos! Quem está sob nossa responsabilidade nos merece o
melhor, em profundo compromisso d’alma. Cuidar e educar em máximas medidas de
amor que estejam ao nosso alcance não devem ser vistos como lances magníficos
de virtude próprios de uma alma santa, mas como seriíssimo encargo que todo pai
e toda mãe, biológico(a) ou adotivo(a), recebe da Providência Divina.
Reflexão propiciada na palestra pública de Benjamin
Teixeira de Aguiar – Instituto
Salto Quântico, em 10 de dezembro de 2017.