terça-feira, 24 de novembro de 2015

Perdoar-se




Por Sergio Santana

“O perdão é um presente que se dá a si mesmo.
Quem perdoa tira um peso de cima de si.” (*)

Muito se tem falado sobre a importância de perdoar. Por diversas vezes e por mil modos fomos convidados a refletir sobre essa prática tão importante para nossa saúde psicológica, nosso bem-estar espiritual. O maior referencial para compreensão do perdão foi apresentado pela Voz da Verdade para a Terra, nosso Mestre e Senhor Jesus, que nos falou sobre a necessidade de não impormos limites à indulgência frente aos erros cometidos por nossos irmãos.

Avançando em tais reflexões, notemos que antes de ofertar o perdão ao próximo é imprescindível perdoarmos a nós mesmos. Fazer as pazes conosco, reconhecendo e compreendendo as falhas que portamos, representa um pré-requisito para a lucidez mais ampla, que, por sua vez, nos habilita a agir com mais acerto no trato com as ofensas que sofremos. Perdoe-se, perdoe, e seja feliz!


Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico
em 15 de novembro de 2015.


Benjamin Teixeira de Aguiar
por Espíritos Incógnitos

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Amor ou paixão?


Por Sergio Santana

“Se alguém o faz melhor ser humano, mais útil, mais centrado, dono de si, auxiliando-o a desdobrar potenciais, bem como a superar limitações, você estará diante do amor.” (*)

O vício se instala na vida de um indivíduo quando este se entrega, desgovernado, à busca pelo prazer, à procura ilusória de alívio para as angústias que lhe vão no peito. A paixão também figura entre os vícios do ser humano. Muitos mergulham fundo no “barato” do apaixonar-se, vivenciando de modo intenso todas aquelas sensações que não se diferenciam muito dos efeitos gerados por certas drogas.

Sentir-se apaixonado não é o mesmo que nutrir amor por alguém. A intensidade das emoções nos relacionamentos românticos não serve como parâmetro para medir o quanto amamos uma pessoa. Façamos a ausculta atenciosa de nossas almas. A paixão pode não passar de efervescência emocional. O amor, por outro lado, nos torna melhores seres humanos, nos faz mais úteis, nos impulsiona para frente e para cima, nos faz mais lúcidos e felizes.


Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico
em 8 de novembro de 2015.

(*) Trecho de “Paixão X amor

Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Fazendo as pazes com o inevitável



Por Sergio Santana

“Remedeie o inevitável, quando não puder solucioná-lo. 
Há pessoas que escolhem o caminho da revolta, da desesperação, ao reverso de envidar 
o esforço da adaptação.” (*)

Imagine o que diríamos a respeito de alguém que se depara com uma gigantesca formação rochosa em seu caminho e resolve transpor o inesperado obstáculo a golpes de cabeçada! Não é exatamente assim que muitas vezes nos portamos diante dos reveses da existência? Quanta energia e tempo temos desperdiçado na lamentação infrutífera, e não raro injusta, ao facearmos os naturais desafios que compõem a marcha evolutiva de nossas almas?

É de suma importância, para o melhor aproveitamento de nossas experiências, fazermos as pazes com o inevitável. A montanha que representa os embates existenciais pode ser contornada com os recursos que nos cabe arregimentar, com criatividade e espírito resoluto. Mas se ainda não dispomos dos meios necessários para tal investida, que busquemos a serenidade na espera ativa, valendo-nos da fé em Deus e em Seus misericordiosos e sábios desígnios.


Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico
em 1º de novembro de 2015.

(*) Trecho de “Ante o inevitável

Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Suspeitas sobre si



Suspeitas sobre si

Por Sergio Santana 

 “A realização do bem é a melhor prova de se estar no caminho da verdade, ao passo que simplesmente fiscalizar-se a vida dos outros é atitude suspeita e pouco digna.” (*) 

 A crítica ao outro é fenômeno comum na vida cotidiana. Ela não apenas se verifica com bastante frequência nas relações que entretemos com os companheiros de destino, como também não nos exige muito esforço para empreendê-la. A reflexão a que nos propomos fazer gira em torno da necessidade de desconfiarmos de nós mesmos. Meditemos sobre a predisposição humana para avaliar e condenar atitudes e pessoas sem a contraparte lúcida da autocrítica. É necessário pôr sob suspeita a nossa tendência a julgar terceiros. Agindo assim, estaremos nos precavendo contra perigosas quedas no terreno das relações interpessoais, nos poupando de dolorosas reparações que sempre atendem à perfeita justiça divina. 

 Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico
 em 25 de outubro de 2015. 


Benjamin Teixeira de Aguiar 
pelo Espírito Eugênia-Aspásia