Por Sergio Santana
Se sua prece é regada a lamúrias ou pervagada
de desejos intimamente gritados, ou mesmo de blasfêmias contra Deus, na revolta
ante contingências quase sempre provocadas por sua própria incúria, negligência
ou maus atos, nesta ou em outras vidas, você não está orando… mas sim
praticando o que se chamava de magia “negra”, e que melhor seria denominar-se
de invocação de forças e agentes tenebrosos. (*)
A prece é a relação que
estabelecemos com Deus no imo de nossos corações. É através desta “conversa”
com o Criador que ativamos a nossa melhor sintonia, viabilizando maior acesso à
inspiração e intuição de ordem superior. Interessante notar, para efeito de
ilustração, que Nosso Senhor Jesus buscava, em certos momentos, locais desertos
para fazer suas orações, afastando-se, por um tempo, da grande multidão que o
seguia. Isso nos dá ideia do quão importante é a prece.
Há pessoas, todavia, que
dirigem ao Alto rogativas contaminadas por desejos mesquinhos. É o caso, por
exemplo, da mãe que pede aos Céus que “livre seu filho daquele casamento
infeliz”, quando, na verdade, está movida por ciúmes e desejo de controle.
Nestes casos, a prece se converte em bruxaria e a pobre criatura que a ela se entrega
terá de arcar com as suas dolorosas consequências.
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo
Espírito Eugênia-Aspásia
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