Por Sergio Santana
Felicidade não é
facilidade, nem atendimento do ego e suas ambições (muito menos do
sub-eu-animal e suas compulsões). Felicidade é a plena realização da vocação,
do ideal, do espírito. (*)
A felicidade não é um
resultado a que chegamos apenas depois de havermos alcançado os sonhos que
acalentamos. Feliz, em verdade, é todo aquele que sente estar vivendo o que a
consciência lhe pede, o que a voz do coração lhe sugere. Nesse estado de realização
íntima, podemos até enfrentar momentos de intenso sofrimento, mas há,
paralelamente, um sentimento de dever cumprido, de paz interior, de atendimento
à mais legítima vocação, que preenche a alma e nos confere a bem-aventurança de
que falava o Mestre Jesus.
Assim, não incorramos no erro
de aguardar que alguém ou algo nos façam felizes. Isso significaria transferir
para terceiros ou situações externas a quota de esforço que cabe a cada um de
nós. Lembremos que, mais do que um direito, a felicidade constitui o nosso mais
sério e inalienável dever.
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo
Espírito Eugênia-Aspásia
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