quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A felicidade legítima



Por Sergio Santana

Felicidade não é facilidade, nem atendimento do ego e suas ambições (muito menos do sub-eu-animal e suas compulsões). Felicidade é a plena realização da vocação, do ideal, do espírito. (*)

A felicidade não é um resultado a que chegamos apenas depois de havermos alcançado os sonhos que acalentamos. Feliz, em verdade, é todo aquele que sente estar vivendo o que a consciência lhe pede, o que a voz do coração lhe sugere. Nesse estado de realização íntima, podemos até enfrentar momentos de intenso sofrimento, mas há, paralelamente, um sentimento de dever cumprido, de paz interior, de atendimento à mais legítima vocação, que preenche a alma e nos confere a bem-aventurança de que falava o Mestre Jesus.

Assim, não incorramos no erro de aguardar que alguém ou algo nos façam felizes. Isso significaria transferir para terceiros ou situações externas a quota de esforço que cabe a cada um de nós. Lembremos que, mais do que um direito, a felicidade constitui o nosso mais sério e inalienável dever.


Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 23 de outubro de 2016.


Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia




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