Por Sergio Santana
Ser cético, contudo,
não é ser um negador, um descrente, mas sim um pensador arguto, alguém que,
por mais ponderado e lúcido, maduro e esclarecido, não tem pressa de formular conclusões
a respeito de nada, porquanto sabe que a pressa corrompe os melhores métodos do
pensar correto. (*)
Na TV, pelo computador,
através do celular... uma quantidade colossal de informações chegando a todo
momento. Se resolvemos buscar por elas, o caminho costuma ser bem rápido e
simples, tudo ao alcance de alguns cliques ou de poucas teclas pressionadas. Uma
questão, contudo, se apresenta, exigindo especial atenção de nossa parte: que
fazer com tantos dados? Claro que boa parte do conteúdo será assimilado na
forma de conhecimento geral, ampliando a cultura e instrução do indivíduo, mas,
de que modo nos apropriamos de tudo isso a fim de nos tornarmos pessoas mais
lúcidas, mais sábias?
Jamais negaríamos a
importância de se estar bem informado. É um dever de todo indivíduo que queira
acompanhar o progresso. Todavia, que não nos percamos num emaranhado de
notícias sem aproveitarmos o material para dar ensejo ao “pensar correto”, não nos
restringindo ao acúmulo de dados, mas envidando esforços para vislumbrar significados
e intuir propósitos!
(*) Trecho de “Diálogo sobre o martírio
dos primeiros cristãos e a perda de ideal, viço e entusiasmo dos cristãos dos
dias atuais.”
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo
Espírito Eugênia-Aspásia
Acompanhe-nos no Facebook