Confiança e
controle
Por Sergio Santana
As humanas criaturas
padecem de uma curiosa ilusão: supõem-se senhoras absolutas de seus destinos. (*)
É necessário nos valermos da
confiança quando nos dispomos a agir em dada situação. Acreditar nos próprios recursos,
ser otimista diante das perspectivas de sucesso, manter os pensamentos em ordem
mais elevada de sintonia... tudo isso constitui excelente iniciativa frente aos
desafios que assumimos.
Entretanto, não podemos
confundir confiança com a presunção de controlar eventos. Estamos longe, muito
longe, de conseguir ter conhecimento, e muito menos domínio, sobre o que ocorre
em nosso universo íntimo, nas entranhas de nosso psiquismo, que dirá então dos
processos complexíssimos que envolvem as ocorrências do mundo externo. Sejamos
confiantes e otimistas, sempre, mas jamais incorramos no equívoco de pretender
submeter as forças da vida ao talante de nosso ego.
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo
Espírito Eugênia-Aspásia
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