Plenitude

Por Sergio Santana

Para alcançarmos a plenitude, entendida como estado de realização pessoal no atendimento aos mais importantes departamentos da condição humana, será necessário construir uma base suficientemente forte sobre a qual edificaremos nosso crescimento. 

No evangelho de nosso Senhor Jesus, encontramos o exemplo do homem prudente que constrói sua casa sobre a firmeza das rochas, a fim de que possa resistir às intempéries da natureza. Valendo-se do precioso ensinamento, busquemos alicerçar nossas conquistas evolutivas sobre o solo firme de nosso Eu Superior, onde encontramos os aspectos transcendentes de nossa personalidade. 

Por outro lado, não deixemos de reconhecer os aspectos negativos que nos caracterizam a individualidade, pois, através de sua canalização construtiva, é que realizaremos voos cada vez mais altos e seguros na direção de nosso progresso, nossa completude, nossa felicidade.

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 25 de março de 2012.

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Sejamos Francos

Por Sergio Santana

Certas influências culturais a que somos submetidos desde tenra idade podem nos levar a viver num nível tão acentuado de superficialidade nas relações, que dificilmente agimos com a necessária transparência junto àqueles que nos cercam. Claro que não se deve deixar de considerar a necessidade de sermos políticos e psicológicos em determinadas situações, mas, é importante compreender também que a franqueza aplicada com quem dispomos de maior intimidade, constitui uma atitude de honestidade e respeito. Diríamos, ainda, que se trata de um presente que ofertamos ao outro, por considerarmos seus efeitos positivos. Quantas dores não poderemos evitar, se optarmos pelo posicionamento claro de nossas opiniões? Todavia, o que temos visto é o silêncio da covardia, ou o "sim" dos que buscam a aprovação alheia, fechando os ouvidos à sua consciência.

Muita cautela, entretanto, nos será exigida para ingressarmos no delicado terreno da transparência. É preciso investir em autoconhecimento para que identifiquemos nossas reais intenções e evitemos ao máximo ser conduzidos pelas armadilhas do ego. Felizmente, temos as Divinas Lições do Mestre Jesus a nos socorrer nesta grave tarefa:

"Porque não há árvore boa que dê mau fruto nem tampouco árvore má que dê bom fruto".

Lucas, 6:43

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 18 de março de 2012.

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O que Não Tiver de Ser, Não Será.

Por Sergio Santana

O título que apresentamos para esta reflexão, como se pode notar, é a inversão de um provérbio muito conhecido e bastante utilizado. As inserções que fizemos da partícula negativa, por outro lado, têm a finalidade de nos fazer meditar sobre o seu significado. 

A referida máxima, em sua construção original, nos sugere um certo “cruzar de braços”, enquanto aguardamos que as forças da vida tratem de fazer acontecer o que está determinado quanto aos nossos destinos. Ao contrário, quando invertemos o seu sentido, somos estimulados a compreender a necessidade de empreender esforços visando à consecução dos objetivos estabelecidos, substituindo a espera inoperante pela paciência ativa.

Assim, tomadas todas as iniciativas que nos cabem quanto ao sucesso desejado para os nossos projetos de vida, asserenemos o nosso coração, cientes de que o melhor acontecerá, já que, sob a condução dos Desígnios Superiores do Criador, “o que não tiver de ser, não será”.

Reflexão Propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 11 de março de 2012.

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Raciocínio e Intuição

Por Sergio Santana

No exercício de nossas atividades profissionais, evocamos nossos conhecimentos técnico-científicos conquistados na formação acadêmica, assim como recorremos ao aprendizado que auferimos com a experiência acumulada em nosso ofício. Há, porém, algo mais a fazer quando se pretende atingir o melhor em nossas iniciativas. Depois do raciocínio empreendido, é a vez de nos voltarmos para a intuição, que se expressa como uma voz a nos indicar caminhos e procedimentos ainda não considerados.

Tudo isso faremos, não apenas no mundo do trabalho, visando o sucesso pessoal em nossa profissão, mas em toda e qualquer oportunidade que tenhamos de servir ao próximo, porque já aprendemos que não existe felicidade legítima sem fraternidade e amor vividos pelo coração.

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 4/03/2012.

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Tragédias. Ainda Precisamos Delas!

Por Sergio Santana

O relativismo cultural era objeto de grande consideração por parte de venerados nomes do mundo acadêmico, sobremaneira entre aqueles que se dedicavam ao estudo sobre os costumes de um grupo. Acreditava-se que os traços culturais deveriam ser respeitados e preservados, ainda que eivados de elementos nocivos e perigosos. O ataque às Torres Gêmeas, no trágico “11 de setembro”, demonstrou o grave equívoco daquele conceito.

Jamais desejaríamos as grandes tragédias, para nós ou para quem quer que seja, porque podemos dispor de meios mais brandos de aprendizado, mas, diante do que nos mostra a história, somos levados a reconhecer sua importância como elemento ainda necessário ao nosso despertar.

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 26/02/2012.

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