Por Sergio Santana
Certas influências culturais a
que somos submetidos desde tenra idade podem nos levar a viver num nível tão
acentuado de superficialidade nas relações, que dificilmente agimos com a
necessária transparência junto àqueles que nos cercam. Claro que não se deve
deixar de considerar a necessidade de sermos políticos e psicológicos em
determinadas situações, mas, é importante compreender também que a franqueza
aplicada com quem dispomos de maior intimidade, constitui uma atitude de
honestidade e respeito. Diríamos, ainda, que se trata de um presente que
ofertamos ao outro, por considerarmos seus efeitos positivos. Quantas dores não
poderemos evitar, se optarmos pelo posicionamento claro de nossas opiniões?
Todavia, o que temos visto é o silêncio da covardia, ou o "sim" dos
que buscam a aprovação alheia, fechando os ouvidos à sua consciência.
Muita cautela, entretanto, nos
será exigida para ingressarmos no delicado terreno da transparência. É preciso
investir em autoconhecimento para que identifiquemos nossas reais intenções e
evitemos ao máximo ser conduzidos pelas armadilhas do ego. Felizmente, temos as
Divinas Lições do Mestre Jesus a nos socorrer nesta grave tarefa:
"Porque não há árvore boa
que dê mau fruto nem tampouco árvore má que dê bom fruto".
Lucas, 6:43
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