No momento da crise

Por Sergio Santana

“Não adianta buscar culpados – deve-se ser assertivo e prático e assumir a responsabilidade pelo que acontece consigo, procurando soluções e aplicando-as aos problemas encontrados.”

Quando nos encontramos no conforto propiciado pela ausência de conflitos (externos ou internos), ou nos momentos de bonança em nossos relacionamentos interpessoais, temos as condições mais favoráveis para ocultar nosso lado pior. Se, no entanto, nos situamos no calor de uma crise, enfrentamos o desafio de assistir o aflorar dos traços mais problemáticos de nossa personalidade, a nos exigirem, então, autocontrole em considerável medida.

Assim, procuremos exercitar a oferta de nosso melhor mesmo em situações estressantes e caóticas. Se nos acostumarmos com esse padrão de conduta íntima nos momentos mais agudos de crise, que não faremos no campo do Bem quando a vida nos brindar com a alegria dos dias tranquilos?

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, 

em 20 de março de 2016.

(*) Trecho de “Assembleia sobre ‘Falas ligeiras para o desanimado’”

Benjamin Teixeira de Aguiar

por Espíritos diversos

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O que é felicidade?

Por Sergio Santana

“A dor se contrapõe basicamente ao prazer, não à felicidade. Ser feliz pode, em muitos momentos, incluir desprazer, desconforto, como o esforço disciplinar de estudar, trabalhar nos aspectos menos satisfatórios de nossas ocupações profissionais, na elaboração de conflitos interpessoais ou intrapessoais.”

O que é felicidade? Que características podemos identificar em pessoas que se consideram felizes? A tais perguntas pode alguém rapidamente responder: Bem, felicidade é estar alegre, é ter motivos para sorrir, é não precisar enfrentar o sofrimento, não experienciar a dor… Acreditamos que essa não deva ser uma compreensão muito rara de se encontrar no seio de nossa sociedade, mas ela expressa um erro grave de entendimento da vida e seus fluxos.

Entendamos que é possível encontrar sonoras gargalhadas em hospícios. Estariam ali todos tão felizes? O sofrimento, vivenciado em dados períodos da existência, é parte intrínseca dos processos de amadurecimento da personalidade. Que seria de nós, do mundo, sem os estímulos que a dor nos traz? Consciência do dever cumprido, espírito de serviço, alinhamento com Deus e com as Forças que O representam. Isso é felicidade!

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, 

em 13 de março de 2016.

(*) Trecho de “Dor e felicidade”

Benjamin Teixeira de Aguiar

pelo Espírito Eugênia-Aspásia

Errando o alvo

Por Sergio Santana

“Existem brilhantes argumentos, racionalizações excepcionais que convidam 

ao relaxamento das disciplinas morais. Só que nenhum deles pode substituir o sentimento de dever cumprido e a paz de consciência que advêm

do reto seguimento dos próprios ideais.”

Todos sabemos que pecar significa transgredir os preceitos religiosos, ou as próprias leis de Deus. Entretanto, avançar um pouco mais na compreensão desse vocábulo pode nos suscitar reflexões e aprendizados adicionais. A palavra pecado origina-se do grego “hamartia” e quer dizer “errar o alvo”, “falhar numa finalidade”. Partindo desse entendimento, torna-se mais fácil perceber que devemos ajustar a nossa “mira” a fim de alcançarmos o acerto que desejamos.

Se passamos a entender o pecado sob essa nova ótica, um alerta de fundamental importância surge para nós: não há maior erro do que ignorar a própria consciência. Negar-se a seguir os seus alvitres, recusar suas sugestões, negligenciar o que nos aponta como justo e necessário… nos afasta do alvo de nossas vidas, gerando sofrimentos proporcionais à nossa teimosia.

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, 

em 6 de março de 2016.

(*) Trecho de “Ouvindo a voz do coração”

Benjamin Teixeira de Aguiar

pelo Espírito Eugênia-Aspásia

Veja a versão em videomensagem

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Nas ações de cada dia

Por Sergio Santana

“Princípios há eternos, como a integridade. Como isso, porém, expressa-se no cotidiano,

varia de povo, cultura, lugar e circunstâncias. O bom senso, a lucidez e a maturidade

de cada um é que lhes dá aplicação.”

Há convicções que abraçamos no íntimo da alma. Conceitos existem que são defendidos de modo explícito ou por meio de expressões mais comedidas. O certo, todavia, é que desejamos, de uma maneira ou de outra, ver as nossas ideias encontrarem abrigo em outras consciências, promovendo aí o bem que nos preenche o coração. Como, então, alcançar tal finalidade? Como transmitir ao próximo a segurança de que aquilo em que acreditamos possui real valor?

A resposta está na aplicação dos princípios que esposamos, na exemplificação prática e constante do que nos dispomos a propor aos outros. Lembremos de que os ouvidos mais próximos daquilo que verbalizamos sãos os nossos e, assim, nos esforcemos por materializar nas ações de cada dia as lições que nos tocam o espírito e conquistam nosso respeito e admiração.

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico,
em 28 de fevereiro de 2016.

(*) Trecho de “Reflexão matinal - 26”

Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Irmã Brígida

Arrepender-se é crescer

Por Sergio Santana

“No mundo adulto, pedir desculpas não é “pirlimpimpim” infantil que faz tudo voltar ao normal. Percebendo-se em erro, medite a fundo e se disponha honestamente à autocorreção, em vez de se aborrecer com as reações naturais aos seus próprios atos.”

Há quem diga, a plenos pulmões, que não se arrepende de nada do que tenha feito na vida, que se lhe fosse dada a oportunidade de voltar no tempo faria exatamente tudo igual. O modo empolgado de se fazer tal afirmação revela que a pessoa acredita se tratar tal postura de algo elogiável, maduro e inteligente. Vejamos o que podemos aprender com tal exemplo.

Quem já investiu algum tempo e esforço no conhecimento de si mesmo sabe que comete erros a todo momento. Da mesma maneira, alguém que se dedique ao exercício da autocrítica consegue reconhecer e julgar as próprias falhas, em vez de atribuir aos outros a responsabilidade que lhe compete. Assim, pessoas mais maduras olham para trás e enxergam com facilidade os equívocos que cometeram. E porque realmente estão crescendo, arrependem-se do tempo desperdiçado, da energia jogada fora, do mal causado a si próprias e a terceiros.



Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico,
em 21 de fevereiro de 2016.

(*) Trecho de “Palavras mágicas”

Benjamin Teixeira de Aguiar
e Amigos Espirituais