terça-feira, 29 de novembro de 2016

Quando a prece vira bruxaria



Por Sergio Santana

 Se sua prece é regada a lamúrias ou pervagada de desejos intimamente gritados, ou mesmo de blasfêmias contra Deus, na revolta ante contingências quase sempre provocadas por sua própria incúria, negligência ou maus atos, nesta ou em outras vidas, você não está orando… mas sim praticando o que se chamava de magia “negra”, e que melhor seria denominar-se de invocação de forças e agentes tenebrosos. (*)

A prece é a relação que estabelecemos com Deus no imo de nossos corações. É através desta “conversa” com o Criador que ativamos a nossa melhor sintonia, viabilizando maior acesso à inspiração e intuição de ordem superior. Interessante notar, para efeito de ilustração, que Nosso Senhor Jesus buscava, em certos momentos, locais desertos para fazer suas orações, afastando-se, por um tempo, da grande multidão que o seguia. Isso nos dá ideia do quão importante é a prece.

Há pessoas, todavia, que dirigem ao Alto rogativas contaminadas por desejos mesquinhos. É o caso, por exemplo, da mãe que pede aos Céus que “livre seu filho daquele casamento infeliz”, quando, na verdade, está movida por ciúmes e desejo de controle. Nestes casos, a prece se converte em bruxaria e a pobre criatura que a ela se entrega terá de arcar com as suas dolorosas consequências.

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 20 de novembro de 2016.


Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia

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