quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O presente de uma fala firme



 


Por Sergio Santana

Silenciar quanto falar, agir como deixar de agir pode envolver acumpliciamento com forças mentais ou espirituais, internas e/ou externas, de caráter malevolente, destrutivo. A indagação fundamental que você deve se fazer, invariavelmente, é: “Qual é o meu dever? Qual é a minha responsabilidade em função do bem comum, nesta dada situação?” (*)
Amigos sinceros, quando realmente maduros, sabem que é necessário apresentar falas por vezes desagradáveis, se a outra parte incorreu em falha que justifique a justa corrigenda. Da mesma sorte, quem já alcançou algum nível de maturidade psicológica, compreende que não deve aguardar somente elogios e palavras doces de seu círculo mais íntimo de amizade, uma vez que, aqui ou ali, vamos cometer erros que nos exigem a devida reparação. Tal assunto, na esfera dos relacionamentos interpessoais, merece de nossa parte toda atenção e respeito, já que representa uma grande oportunidade de melhor aproveitarmos a presente existência.

Agradeçamos, assim, pelos alertas e repreensões que recebemos. Claro que há pessoas movidas apenas pelo desejo de punir, condenar, diminuir o valor de alguém. Entretanto, se conhecemos as intenções de quem segue ao nosso lado, acolhamos, agradecidos, suas assertivas mais firmes. São elas que nos podem salvar de deslizes perigosos e nos ajudam a retomar a rota de nosso crescimento.

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 27 de novembro de 2016.


Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia

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