terça-feira, 17 de novembro de 2015

Amor ou paixão?


Por Sergio Santana

“Se alguém o faz melhor ser humano, mais útil, mais centrado, dono de si, auxiliando-o a desdobrar potenciais, bem como a superar limitações, você estará diante do amor.” (*)

O vício se instala na vida de um indivíduo quando este se entrega, desgovernado, à busca pelo prazer, à procura ilusória de alívio para as angústias que lhe vão no peito. A paixão também figura entre os vícios do ser humano. Muitos mergulham fundo no “barato” do apaixonar-se, vivenciando de modo intenso todas aquelas sensações que não se diferenciam muito dos efeitos gerados por certas drogas.

Sentir-se apaixonado não é o mesmo que nutrir amor por alguém. A intensidade das emoções nos relacionamentos românticos não serve como parâmetro para medir o quanto amamos uma pessoa. Façamos a ausculta atenciosa de nossas almas. A paixão pode não passar de efervescência emocional. O amor, por outro lado, nos torna melhores seres humanos, nos faz mais úteis, nos impulsiona para frente e para cima, nos faz mais lúcidos e felizes.


Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico
em 8 de novembro de 2015.

(*) Trecho de “Paixão X amor

Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia

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