quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Refletindo sobre a raiva


Por Sergio Santana

Seja assertivo, resolutivo e prático. Use a energia da indignação para corrigir algo que precise de reparação, mas jamais se confie a estados habituais de raiva ou mesmo de mágoa, que a mascara.  (*)

A raiva é vista, muitas vezes, como algo negativo, um destempero emocional. Não senti-la, segundo alguns, representa elevado estágio evolutivo, uma característica das almas em adiantado processo de sublimação. Será mesmo? A fala sempre mansa e o semblante inalterado são realmente requisitos para quem se mostra em alto grau de transcendência? Tentaremos responder com mais perguntas: como se mostrava Jesus ao repreender os fariseus? Que feição assumia o Mestre dos mestres ao revirar as bancas do templo com o chicote na mão?

A raiva nos fornece o combustível necessário para agirmos com firmeza em dada situação. Naturalmente que não devemos nos notar enraivecidos a todo tempo, mas a ação enérgica, em medida justa e nos momentos oportunos, pode ser a tábua de salvação para muitos que se encontram cegos e surdos aos alertas mais brandos. Para ilustrarmos um pouco mais essa nossa reflexão, recorreremos a uma pergunta final: quantas vezes não fomos salvos de rotas desastrosas graças à abençoada raiva de nossos pais?


Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 11 de setembro de 2016.


Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia

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