Por Sergio Santana
“Desde que se entende o ser humano como mais que uma mera máquina de reprodução sexual, e que homens e mulheres sejam mais que machos e fêmeas, todas as sutis implicações dessa flexibilização paradigmática repercutirão em novos modelos de família, moral e costumes, bem como leis e diretrizes religiosas.”
Algumas pessoas podem acreditar que as experiências da homossexualidade ocorrem por escolha própria. Tal ordem de opinião, felizmente, já não encontra sustentação em espaços mais esclarecidos da sociedade. Todavia, se podemos considerar a justificativa da desinformação para relevar pontos de vista equivocados como esse, não podemos fazer o mesmo quando tratamos de desrespeito e violência perpetrados contra o homossexual.
Compreendamos que a orientação sexual não é uma experiência que se escolhe. Ela é descoberta dentro de si mesmo. E ainda que dependesse da vontade de alguém atrair-se por este ou aquele sexo, o que justificaria ser esta pessoa atacada por isso?
Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico,
em 3 de abril de 2016.
(*) Trecho de “Assembleia sobre homossexualidade”
Benjamin Teixeira de Aguiar
por Espíritos diversos
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