segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Perigosa Militância Ateísta

Numa época em que as drogas se alastram, destruindo tantas vidas, vemos com preocupação e tristeza a irresponsabilidade criminosa dos que carregam a bandeira da militância ateísta. Julgando-se bastante inteligentes, porém mostranto, na verdade, grande superficialidade de raciocínio, defendem a inexistência de DEUS a partir de argumentos pobres e tolos, como por exemplo, os erros cometidos pela Igreja no passado.
Se estão realmente convencidos desta absurdidade, se seus egos não lhes permite admitir a existência de um Ser superior a quem prestarão contas, deveriam ao menos, calarem-se, para não espalharem em torno de si a angústia e o desespero de nos vermos entregues às forças do acaso.
Dia chegará em que teremos uma lei que venha a punir com rigor aqueles que propagam a ideia ateísta. Estes não serão vistos a partir de então, como indivíduos cultos e esclarecidos que não se deixam enganar pela pregação religiosa, mas como criminosos que incitam o suicídio.

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 5 de setembro de 2010.

2 comentários:

  1. Eu acho muito engraçado quando um crente diz ou insinua que ateus são arrogantes porque não conseguem admitir a existência de um ser superior. Não consigo imaginar algo mais arrogante do que um indivíduo achar que foi criado à imagem e semelhança do ser mais perfeito do universo e que tudo (inclusive deus, por consequência) existe para que o homem possa habitar a Terra em toda a sua glória.

    Pobreza e tolice é defender a crença em deus para afastar as pessoas das drogas ou para nos proteger das "forças do acaso". Parece que a crença é motivada pelo medo da realidade. Na ausência de uma fé muito forte (seja ela direcionada a algo verdadeiro ou não) o indivídio se jogaria na agonia e na fuga da realidade.

    O dia que eu espero que chegue é aquele em que as pessoas perceberão que a felicidade não tem absolutamente nenhuma dependência da crença ou não em deus. Que ateus e crentes podem ser igualmente felizes se simplesmente aproveitarem a vida e o convívio com suas famílias e amigos em paz.

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  2. O texto não tem a finalidade de mostrar a relação entre e crença em DEUS e felicidade, embora entendamos que o indivíduo jamais alcançará a verdadeira felicidade se não estiver conectado à sua essência, DEUS. Seu intuito, na verdade, é demonstrar o quanto é criminosa a militância ateísta - e não o simples fato de ser ateu, o que constitui um mal imposto a si próprio - por não apresentar absolutamente nada que venha a contribuir com a melhoria do indivíduo e da sociedade por consequência. Este é o perigo a que se refere o texto. Para citar um exemplo, imaginemos alguém em situação desesperadora. Se tem a convicção de que seus tormentos terão fim na vida que se segue ao túmulo, terá melhores condições de suportar a dura provação. Do contrário, se não concebe a idéia de uma vida além desta, de um Ser Superior que dirige nossos destinos, que motivação terá para enfrentar a situação penosa?
    É ateu? tem livre arbítrio para isto. Mas não espalhe esta praga que pode destruir e ceifar vidas. Tem algo melhor a oferecer do que aquilo que julga tolice? Então melhor calar do que assumir a responsabilidade por desgraças nas vidas alheias.

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