sábado, 30 de outubro de 2010

Limites para a Transparência


Em nossas relações interpessoais podemos nos questionar sobre o quanto devemos ser transparentes, inclusive com pessoas muito queridas, considerando que estas podem se mostrar, por vezes, magoadas com o que dissemos. Não há limites estabelecidos na manifestação do amor, da caridade, da benevolência. Mas há, sem dúvida, um limiar fundamental para a transparência, a partir do qual não estaremos mais instruindo e esclarecendo, mas criando atritos totalmente inúteis e dispensáveis.
No intuito de melhor auxiliar e servir àqueles que dividem conosco a jornada evolutiva, procuremos ser pedagógicos, o que vale mais do que sermos transparentes, não ignorando que o melhor educador é aquele que se faz melhor educando, pois, como reza o ditado budista, um sábio aprende mais com a pergunta de um tolo do que um tolo aprende com a resposta de um sábio.


Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 24 de outubro de 2010.

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