segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Por Elas, por Nós, por Todos


Há verdadeiros absurdos verificados em certas instituições religiosas para os quais nossos olhos parecem estar fechados. Embora tenha avançado em muitas conquistas significativas, o gênero feminino continua enfrentando vergonhosas manifestações de discriminação, e o pior, no interior destes ambientes de busca de Deus, onde deveria imperar a exemplificação do teor principal da mensagem do Cristo: o combate ao preconceito. Como aceitar o fato de que, nestas organizações, as mulheres sejam proibidas de exercerem determinadas funções (as mais importantes – é bom frisar)? Nós homens também devemos nos indignar, pois esta discriminação representa uma grave ofensa às nossas mães, filhas, irmãs, esposas, amigas. A reação deve ser imediata e enérgica. Ou estamos dispostos a esperar alguns séculos para ouvir um pedido oficial de desculpas de autoridades religiosas (como ocorreu a algumas personalidades célebres martirizadas, na história da humanidade), que muito pouco ou nada representará diante de tão vergonhosa ofensa?

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 13 de fevereiro de 2011.

Veja uma ilustração em vídeo desse texto, clicando aqui.

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