Por Sergio Santana
Nas relações
interpessoais identificamos aquelas personalidades muito bem aceitas entre os
seus pares. É a pessoa que não incomoda ninguém e costuma ser qualificada como alguém
fácil de lidar. Ao apresentarmos esta
breve descrição, poderíamos concluir que tratamos aqui de um exemplo de ser
humano virtuoso. Será?
Certamente, não
reprovaríamos a conduta de quem busca agir com bonomia, evitando envolver-se em
conflitos infrutíferos. Entretanto, se o indivíduo cala diante de abusos e deixa
de expressar suas próprias ideias e pontos de vista, por temor à crítica, não
está sendo uma pessoa íntegra, mas, apenas comportando-se de modo conveniente. E
se estamos falando de virtude, esta não é facilmente encontrada entre os que
apenas seguem as convenções, e sim, entre aqueles que já aprenderam a ouvir e
seguir a voz de suas consciências.
Reflexão propiciada
na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 21 de agosto de 2011.
Veja uma
ilustração desse texto em vídeo.
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