quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Conveniência e Consciência




Por Sergio Santana

Nas relações interpessoais identificamos aquelas personalidades muito bem aceitas entre os seus pares. É a pessoa que não incomoda ninguém e costuma ser qualificada como alguém fácil de lidar. Ao apresentarmos esta breve descrição, poderíamos concluir que tratamos aqui de um exemplo de ser humano virtuoso. Será?
Certamente, não reprovaríamos a conduta de quem busca agir com bonomia, evitando envolver-se em conflitos infrutíferos. Entretanto, se o indivíduo cala diante de abusos e deixa de expressar suas próprias ideias e pontos de vista, por temor à crítica, não está sendo uma pessoa íntegra, mas, apenas comportando-se de modo conveniente. E se estamos falando de virtude, esta não é facilmente encontrada entre os que apenas seguem as convenções, e sim, entre aqueles que já aprenderam a ouvir e seguir a voz de suas consciências.

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 21 de agosto de 2011.

Veja uma ilustração desse texto em vídeo.


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