Por Sergio Santana
No
esforço que empreendemos para ascender espiritualmente, passamos a ter
compreensão cada vez mais profunda sobre o que representam os nossos
sentimentos. Meditemos, por exemplo, sobre o significado do “sentir pena” e do
“ter compaixão”.
A pena
que sentimos de alguém pode revelar certa pressuposição de superioridade, por
nos considerarmos muito acima daqueles “pobres coitados”, que se encontram em
momento de maiores dificuldades. A compaixão, ao contrário, reflete o
entendimento de que somos seres indivisos, imersos numa rede de inter-relação
em que só ganha aquele que se dispõe a dar.
Atentemo-nos
para uma lição sublime: o amor não se divide, pois não é reduzido naquele que
resolveu doá-lo. O amor se expande, como o horizonte que jamais se estreita,
independente do quanto já caminhamos.
Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 22
de abril de 2012.
Veja a ilustração em vídeo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário