terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Consciência versus temor



Por Sergio Santana

“O medo não existe para paralisar a alma, e, sim, 
para alertá-la de algo a que não estava atenta.” (*)

Devemos reverenciar a Deus e a Seus mais diretos Representantes não por temê-los, mas por reconhecer a infinita misericórdia com que nos assistem invariavelmente. Uma reflexão mais apurada sobre temor e consciência, todavia, se faz bastante pertinente. Se não estamos devidamente cônscios do respeito que nos merecem a Providência Divina e aqueles que A representam, devemos, para nos proteger de rigoroso carma em função de posturas menos dignas, agir com o temor que nos impeça resvalar em atitudes blasfemas. 

Sendo assim, concluímos que o ideal é amar ao Ser Supremo por consciência de Sua grandeza, mas, estando ainda inapto a manifestar tal ordem de compreensão das coisas, melhor que o indivíduo procure agir impelido pelo temor, para que não assuma dolorosa dívida diante dos perfeitos mecanismos de justiça da vida.



Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico
em 17 de janeiro de 2016.

(*) Trecho de “O medo que assusta”

Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia

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