quinta-feira, 14 de maio de 2020

As “boas intenções”


“Embora se deva considerar a boa intenção de quem presta socorro, mister também ajuizar quanto à qualidade do serviço e, sobremaneira, às consequências que repercutem naqueles(as) que são beneficiários(as)”.

Trecho de: “Medidas no amor”

Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia 
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As “boas intenções”
por Sergio Santana

Uma mãe ou um pai, com o melhor de suas intenções, podem atuar enfaticamente de modo a tentar privar seus(suas) filhos(as) de vivências que julguem serem inúteis ou mesmo contraproducentes, quando, em verdade, constituem ricas e necessárias experiências para o pleno desenvolvimento daqueles(as) jovens. Tal exemplo nos chama a atenção para a necessidade de compreendermos a boa intenção em seus desdobramentos mais profundos.

Desse modo, em tão delicada questão do proceder humano, é importante verificar se existe realmente uma relação entre os resultados construtivos (bons frutos) e aquilo que nos motiva a agir nesse ou naquele sentido. Notemos, enfim, que a boa intenção não pode ser considerada sinônimo de decisão acertada e, assim, estejamos atentos(as) a fim de fazermos realmente as melhores escolhas.

Texto produzido com base na palestra pública de Benjamin Teixeira de Aguiar,
em 15 de março de 2020.

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