Por Sergio Santana
Castidade, obediência, pobreza, e silêncio. Devemos compreender a vivência de Tais elementos como condição para alcançarmos a sublimação espiritual? Meditemos sobre cada um deles:
Castidade: o sexo, quando conduzido de forma equilibrada, como se deve fazer com qualquer de nossas potencialidades, é força criativa a serviço do bem, e não deve, portanto, ser encarado como algo pecaminoso.
Obediência: seguir, de maneira absoluta e inquestionável, as determinações de pessoas ou instituições, pode representar um dos mais graves crimes contra si mesmo, se deixamos de ouvir a própria consciência.
Pobreza: Alguém que disponha de riqueza, aplicando-a de forma a gerar o sustento e o progresso da coletividade, estará à frente daqueles que se apegam avidamente ao pouco que têm, quase nada fazendo de útil.
Silêncio: Quem se abstém de dizer o que deve, deixando de contribuir para o aprendizado de um irmão em humanidade, contrai pesada dívida perante as Forças que nos Regem os destinos, pela aplicação da soberana justiça.
Colocando-nos a caminho de nosso progresso como espíritos eternos, devemos compreender que cada conquista evolutiva demanda esforço constante e tempo apropriado, e neste delicado processo, a fim de evitarmos experiências amargas, é fundamental reconhecer que a sanidade antecede a santidade.
Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 25 de setembro de 2011.
Veja uma ilustração desse texto em vídeo.
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