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“Abusos infantis de outra natureza, não apenas o sexual, e que nós não
percebemos”. [...]
Benjamin Teixeira de Aguiar
Na palestra de 29 de julho de 2012
Por Sergio Santana
Comenta-se
muito sobre os abusos praticados contra jovens e crianças, sendo bastante comum
fazer-se uma associação quase que imediata com a questão sexual. Concordamos
que se trata de uma ocorrência com seríssimas implicações, e que nos inspira
total indignação, a exemplo do que ocorre com o abuso físico, traduzido em maus
tratos e espancamentos. Entretanto, há outras situações abusivas que não
costumam ser vistas como tais, como, por exemplo, as de ordem intelectual: “Cale a boca. Você não sabe de nada”; as
de expressão emocional: “Quieta! Engula o
choro.”; as relacionadas às
questões religiosas: “Você tem que seguir
a minha religião”; ou ainda, aquelas referentes à questão espiritual: “Você não vai cursar medicina? Quer matar
sua mãe de desgosto?”.
Na delicada
tarefa de orientação e educação de pessoas, importa refletir cuidadosamente
sobre as nossas mais graves responsabilidades. Sendo assim, Interroguemos a
própria consciência: De que maneira temos empregado as palavras? Como temos
exercido a autoridade que nos foi confiada?
Reflexão propiciada
na palestra pública do Instituto Salto Quântico.
Veja a ilustração em vídeo.
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