segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Meditando sobre a traição



Por Sergio Santana

“A maior e verdadeira, e, em realidade, única traição que existe é a traição de si. Ninguém trai companheiros: trai a própria consciência.” (*)

Ao falarmos em traição, ao menos duas concepções costumam se apresentar: a infidelidade conjugal e as decepções no terreno da amizade. Percebe-se também que é sempre mais fácil lembrar de imediato de quem nos tenha traído. Meditar cuidadosamente sobre nossas próprias falhas não é uma atitude muito comum. Aliás, a traição que muitos julgam ter sofrido, muitas vezes nem ocorreu de fato, e se quisermos uma referência segura para identificá-la devemos nos perguntar: houve mesmo falha de lealdade?

Empenhemo-nos dia a dia na busca pelo autoconhecimento, a fim de que nossas críticas não estejam exclusivamente apontadas para fora. Meditemos sobre traições sofridas, sim, isso é importante para nos defendermos, mas, muita cautela para não trairmos a nós mesmos, a nossa consciência.

Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 19 de outubro de 2014.

(*) Trecho de Balizas da paz, Benjamin Teixeira de Aguiar pelo Espírito Matheus Anacleto


Veja a ilustração em vídeo.

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