Por
Sergio
Santana
“Situações
aparentemente desesperadoras podem se converter, sobremaneira quando
geradas por 'erros' de terceiros, em fomentadoras de grande progresso
ou grande incentivo à nossa transformação íntima para
melhor.” (*)
As
influências que exercemos sobre as vidas de terceiros são
inevitáveis, assim como também somos de alguma maneira
influenciados por aqueles que seguem ao nosso lado. Algumas delas são
benfazejas e nos trazem alegrias, outras se mostram perniciosas,
causando-nos sofrimento à alma. Mas, não importando o que nos chega
de fora, nosso papel deve ser o de extrair o que há de útil ao
nosso aprendizado e, por consequência, favorecer o nosso
adiantamento moral e espiritual.
Poderemos
concluir então que devemos nos abrir às influências externas, já
que trazem o potencial de nos servir ao amadurecimento? Não
exatamente, porque isso pressupõe uma atitude de exposição
perigosa. Melhor que estejamos dispostos a considerar toda fonte de
informação, procedendo posteriormente ao processo de filtragem, a
fim de que se possa canalizar de modo construtivo o seu conteúdo.
Adotemos esse comportamento com a devida disciplina. Lembremos sempre
de que, em última análise, somos responsáveis por graças e
desgraças, na nossa e na vida daqueles a quem influenciamos.
(*)
Trecho de Diálogo
sobre influências externas e sobre influência que exercemos sobre
os outros,
Benjamin Teixeira de Aguiar pelo Espírito Eugênia-Aspásia.
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