segunda-feira, 6 de abril de 2015

Influência e responsabilidade

Por Sergio Santana

Situações aparentemente desesperadoras podem se converter, sobremaneira quando geradas por 'erros' de terceiros, em fomentadoras de grande progresso ou grande incentivo à nossa transformação íntima para melhor.” (*)

As influências que exercemos sobre as vidas de terceiros são inevitáveis, assim como também somos de alguma maneira influenciados por aqueles que seguem ao nosso lado. Algumas delas são benfazejas e nos trazem alegrias, outras se mostram perniciosas, causando-nos sofrimento à alma. Mas, não importando o que nos chega de fora, nosso papel deve ser o de extrair o que há de útil ao nosso aprendizado e, por consequência, favorecer o nosso adiantamento moral e espiritual.

Poderemos concluir então que devemos nos abrir às influências externas, já que trazem o potencial de nos servir ao amadurecimento? Não exatamente, porque isso pressupõe uma atitude de exposição perigosa. Melhor que estejamos dispostos a considerar toda fonte de informação, procedendo posteriormente ao processo de filtragem, a fim de que se possa canalizar de modo construtivo o seu conteúdo. Adotemos esse comportamento com a devida disciplina. Lembremos sempre de que, em última análise, somos responsáveis por graças e desgraças, na nossa e na vida daqueles a quem influenciamos.


Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico, em 22 de Março de 2015.


(*) Trecho de Diálogo sobre influências externas e sobre influência que exercemos sobre os outros, Benjamin Teixeira de Aguiar pelo Espírito Eugênia-Aspásia.

Veja a ilustração em vídeo.

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