“Só o ego, com suas fantasias de grandeza e
apego ao transitório (ao que já está morto, embora não pareça), favorece-lhe as
ideias e os sentimentos de infelicidade, angústia, medo e escassez.”
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia
Refletindo
sobre desapego
Por Sergio Santana
Quando falamos em apego logo
nos lembramos das fixações aos bens materiais, postura bem comum entre aqueles
que ainda não perceberam quão importante é priorizar o Espírito. Há, todavia,
outras formas de ligações perturbadoras. Muitos, por exemplo, se prendem a
títulos acadêmicos, a cargos profissionais, a papéis sociais e até mesmo a
pessoas, em devastador processo de anulação do próprio eu.
Tudo que nos impele à
castração, ao bloqueio da criatividade, ao engessamento de ações e comportamentos
deve ser visto como perigoso desvio de rota, a nos exigir pronta e enérgica
correção. A Divina Providência deseja que desenvolvamos a autossuficiência,
espera que caminhemos com as próprias pernas, trabalha para que elevemos o
coração, opera para que haja expansão de nossa consciência.
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