Por Sergio Santana
“A prece deve partir de um alicerce de gratidão e louvor a Deus,
que sustente nossos eventuais pedidos ao Alto.” (*)
Ao nos dedicarmos ao sagrado recurso da prece, não podemos nos esquecer de que ela constitui uma fonte de comunhão com o Divino. Sendo assim compreendida, podemos usufruir de seus efeitos salutares capazes de garantir vitalidade para a alma imortal que todos somos em essência.
Para não incorrermos em erro sacrílego, contudo, entendamos que a oração não pode ser encarada como meio para manifestarmos tão somente nossa extensa relação de pedidos. É claro que as súplicas também integram o roteiro de quem ora, mas se compreendemos que Deus conhece as nossas reais necessidades, a atitude mais coerente e lúcida deve ser a da receptividade diante do que o Alto nos reserva. Gratidão! Esse deve ser o sentimento dominante quando nos valemos da prece, alimento fundamental para o nosso espírito, condição essencial para a felicidade.
Reflexão propiciada na palestra pública do Instituto Salto Quântico,
em 13 de dezembro de 2015.
(*) Trecho de “Alicerce para a oração”
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelos Espíritos Eugênia-Aspásia e Temístocles
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