“Existem as zonas estercorárias, nossas e de nossos irmãos em
humanidade, que precisam ser drenadas. Produtos de nosso passado arquimilenar
na animalidade primitiva e selvagem, exigem-nos laborioso serviço de drenagem,
processamento e, por fim, aplicação judiciosa, por meio da canalização dos
elementos deletérios extraídos, para outros ambientes psicossociais, onde os
dejetos imprestáveis se possam converter em adubo fertilizante.”
Benjamin
Teixeira de Aguiar
pelo Espírito
Eugênia-Aspásia
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Livrando-se do ódio
Por Sergio
Santana
Somos espíritos jornadeando por
experiências diversas com o intuito de nos melhorarmos permanentemente. As
vivências que nos são ofertadas pela Providência Divina, em Suas perfeitas
planificações de destino, põe-nos em contato com desafios que nos testam e nos
ensinam, cabendo-nos, todavia, o esforço devido, a fim de auferirmos os
melhores aprendizados que estejam ao nosso alcance.
O ódio, raramente admitido ou
reconhecido pela criatura, figura entre os elementos que devem ser processados
e transmutados, com vistas a fornecer energia construtiva, tal qual ocorre com
certos excrementos convertidos no adubo tão útil à lavoura. Dediquemo-nos,
assim, ao trabalho de purificação de nossas almas, conferindo finalidade nobre
e saudável àquilo que, sem o tratamento apropriado, permanece em nosso íntimo,
vazando suas toxinas, envenenando nossos corações, tolhendo-nos a felicidade.
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